terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Fine With Me
Caught in ambitions, but without any idea
 Focused on expectations, but driven by fear
With irrational movements of no rhythm or rhyme
 We are performing a most absurd play
 All those actors are crazy, the director is on drugs
 But I found it's the much better way
To look into the sun
 And leave my shadow behind
 Set sail for the open sea
So whatever may come
 Or whatever may go
 In the end it's all fine with me...
I really don't care
 I'm arriving on schedule,
Only I don't know where
With your purse full of money, but nothing to spend it on
 Too busy to get anything done
 Always in a hurry, and still always too late
 Your battle just cannot be won.
You better look into the sun
 And leave your shadow behind
 Set sail for the open sea
So whatever may come
 Or whatever may go
 In the end it's all fine with me...
That journey we're on does not follow our ideas and plans
 We're clutching at deadlines and schedules that never make sense
 How stupid those things upon which we all seem to depend
 As long as the journey feels good why care where it may end...
Everon
domingo, 13 de setembro de 2009
são
Era noite chuvosa e eu jazia largado em uma poltrona; meus pais eram mortos e me lembrava deles à luz de velas.
Quando te aproximaste e me tomaste o braço com teu punho firme e tuas garras longas, sussurraste em meus ouvidos. "Eu sou a Loucura; eu sou tua ruína". Assim abriste teu manto difuso e toda luz de vela se apagou, enquanto eu afundava contigo e vislumbrava que tudo de fato ruía: amigos, amantes e empregados davam-me as costas; faces estranhas nos espelhos; via meu cérebro, minha cabeça estava aberta, minha mente estava exposta; havia uma mordaça em minha fuça!
"É mentira!", eu tentava gritar; "É mentira!"
Mas minha mordaça, Loucura, eram na verdade rédeas. E quando dei-me conta disso arranquei tua máscara e agarrei teu rosto para sussurrar-te de volta: "Não és ruína: és libertação".
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
sr. presidente do senado
ninguém impediu; ele ainda não reagia.
mas como era meu sonho, todo golpe que eu dava era motivo para cócegas...
sou fraco, nos sonhos.
apesar da fraqueza, machuquei o rosto velho do excelentíssimo idiota. saímos todos da câmara, e, enquanto me dirigia à saída da escola, contava minha façanha a quem eu conhecesse: "desci o sarrafo no sarney", "soquei o sarney"; e tinha amigos de todas as bandas, e todos gostavam de saber. fim das contas minha irmã veio avisar-me que haviam feito uma denúncia contra nós; acordei antes de saber por quanto tempo ficaria preso por ter concretizado a coisa que pulula no imaginário de todo povo.
