Fim do Caderno.
Letra desequilibrada.
Espia-se por sobre o ombro.
De canto dos olhos.
Como eu também faria.
Não.
Não estou bêbado.
Minha letra não é feia.
Não estou triste.
Nem choro.
Só estou num ônibus.
Não preciso, aliás, estar bêbado para fazer o que for.
Faço sóbrio.
E só.
Destruir-se ébrio.
Com o álcool destruir-se, aliás.
Não - é tampouco necessário.
Dia vai, dia vem, e destruo-me sozinho nos decorreres.
Sóbrio.
Faço sóbrio também.
E só.
Talvez haja valor no fiasco afogado no copo.
Talvez não doa tanto.
Talvez não doa.
quando foi isso?
março de 2010, acho.
março de 2010, acho.
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