sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
funeral
é isso, então.
não tenho muitas flores pra deixar por aqui, nem música, nem muita alegria, mas
acho que posso fingir que tenho.
uma pedra em cima de você, blog. talvez as pessoas deixem flores.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
by this river
Here we are stuck by this river
You and I underneath a sky
That's ever falling down down down
Ever falling down
Through the day as if on an ocean
Waiting here always failing to remember
Why we came came came
I wonder why we came
You talk to me as if from a distance
And I reply with impressions chosen
From another time time time
From another time.
You and I underneath a sky
That's ever falling down down down
Ever falling down
Through the day as if on an ocean
Waiting here always failing to remember
Why we came came came
I wonder why we came
You talk to me as if from a distance
And I reply with impressions chosen
From another time time time
From another time.
=(
epitaph:
músicas
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
contágio
tire toda a roupa
a camisa, o escudo, a borracha
as algemas e o muro;
precisamos-nos nus.
esta é nossa primeira vez e deve ser em pelo.
quero-lhe aberto
esteja aberto, entregue e vulnerável
trocaremos sangue;
precisamos de contágio.
esta é nossa primeira vez e deve haver riscos.
visite-me sempre
e nunca mais teremos terças-feiras e gripe
mas primeiras-vezes
e alegrias virulentas.
a camisa, o escudo, a borracha
as algemas e o muro;
precisamos-nos nus.
esta é nossa primeira vez e deve ser em pelo.
quero-lhe aberto
esteja aberto, entregue e vulnerável
trocaremos sangue;
precisamos de contágio.
esta é nossa primeira vez e deve haver riscos.
visite-me sempre
e nunca mais teremos terças-feiras e gripe
mas primeiras-vezes
e alegrias virulentas.
ontem mesmo, depois que deixei a terra.
epitaph:
poesias
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Num sonho estavam as bruxas
verdes
que os homens chamam de Lua não sei porque.
Cobriam paredes, pilastras
e a porta
tudo uma imensa tapeçaria
veludo verde claro e mil olhos
que voaram quando chegamos perto
e nos afogaram.
Num sonho um mar estranho
híbrido de trevos e asas verdes
que chamamos de mar com a certeza de náufragos
pesava-nos tudo.
Em três folhas dum trevo comum
contavam-se nossas palavras
mar de pétalas soltas
e de antenas de camurça arrancadas
e de homens quebrados.
verdes
que os homens chamam de Lua não sei porque.
Cobriam paredes, pilastras
e a porta
tudo uma imensa tapeçaria
veludo verde claro e mil olhos
que voaram quando chegamos perto
e nos afogaram.
Num sonho um mar estranho
híbrido de trevos e asas verdes
que chamamos de mar com a certeza de náufragos
pesava-nos tudo.
Em três folhas dum trevo comum
contavam-se nossas palavras
mar de pétalas soltas
e de antenas de camurça arrancadas
e de homens quebrados.
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