a camisa, o escudo, a borracha
as algemas e o muro;
precisamos-nos nus.
esta é nossa primeira vez e deve ser em pelo.
quero-lhe aberto
esteja aberto, entregue e vulnerável
trocaremos sangue;
precisamos de contágio.
esta é nossa primeira vez e deve haver riscos.
visite-me sempre
e nunca mais teremos terças-feiras e gripe
mas primeiras-vezes
e alegrias virulentas.
ontem mesmo, depois que deixei a terra.
Um comentário:
Belo poema, belas conversas!!! beijossss
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