terça-feira, 1 de abril de 2008

Da Casa de Anil

Montes exatos, mas duplos, errados
foram a base porque você quis.
Tão metódicos eram os gramados,
duvidavam - fariam-lhe feliz?

Eram nas nuvens, então, refletidos
E era o ar, então, densificado
Pois em dúvida estava envolvido:
chovia do chão, chovia do alto.

Mas mesmo assim o lugar foi regado
E ali no topo, tudo planejado,
E o quanto antes pôs-se a construir.

E mesmo em meio aos ventos gelados
Ali nos morros ergueu seu reinado
Com uma casa feita de Anil.

Zé Eduardo Martin Roquetti



~ ~ ~




Quase dois meses sem postagens, hm? Considerando que sou o único a ler e escrever aqui, não fez falta. Esta é, portanto, uma conversa justificativa que estou a ter comigo mesmo.
A ausência aqui criou-se pela convicção de que a comunicação andava falha e a expressão intencionada inexistia. A volta deu-se pela convicção de que eu não receberia essas habilidades de um dia pro outro: deveria haver treino.
Pois bem, há novamente.

Começo esta fase com Da Casa de Anil, que trata do começo de outra fase. Os Sonetos da Casa de Anil só têm fim quando aqui admitir-se a conclusão da dita fase.
E é só.
Aguardem, portanto, mais sonetos (sem sono).

Abraços.

2 comentários:

Anônimo disse...

não é mentira é engano, mas é bonito o principio de algo assim...

só não vi mais soneto algum, depois do mês todo virar...

moço, vc escreve bastante até, eu mesmo me abando com muita frequencia e deixo pmeus papeis caindo junto aos meus passos...

Anônimo disse...

...rss
Casa de Anil...
Fiquei feliz que guardou.

=)



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