quarta-feira, 9 de setembro de 2009

sr. presidente do senado

hoje a câmara dos senadores se localizava na minha antiga escola e o povo participaria de uma sessão. todos discursavam com indignação, inclusive minha mãe, e a maioria era interrompida durante suas falas, devido ao ego grotesco dos excelentíssimos senhores. na minha vez de falar fui interrompido por ninguém mais, ninguém menos que o senhor josé sarney, que durante sua oratória exaltada empurrou minha mãe. quem se exaltou fui eu, e levantei inflando o peito e batendo na mesinha pra alertar que o senhor presidente não tocasse em minha mãe. acuei o velho sarney, menor que eu, e ninguém impediu. ele reagiu tampouco, então pulei em cima dele e passei a agredi-lo das maneiras que primeiro viessem em minha cabeça.

ninguém impediu; ele ainda não reagia.
mas como era meu sonho, todo golpe que eu dava era motivo para cócegas...
sou fraco, nos sonhos.

apesar da fraqueza, machuquei o rosto velho do excelentíssimo idiota. saímos todos da câmara, e, enquanto me dirigia à saída da escola, contava minha façanha a quem eu conhecesse: "desci o sarrafo no sarney", "soquei o sarney"; e tinha amigos de todas as bandas, e todos gostavam de saber. fim das contas minha irmã veio avisar-me que haviam feito uma denúncia contra nós; acordei antes de saber por quanto tempo ficaria preso por ter concretizado a coisa que pulula no imaginário de todo povo.

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